“Tudo
que vemos ou aparentamos ser
É
então meramente um sonho dentro de outro sonho?”
Pois,
com esses versos de Edgar Alan Poe, abrimos aqui este nosso caderno de confusão
e sabedoria. Literatura Limite. Um blog
alto-falante para discutir com vocês essa estrada interrompida da literatura e
do silêncio; da política que a cada ano envelhece mais o Maranhão, apagando da
nossa memória e da sua o Estado do Brasil colônia e do Brasil imperial que era
uma terra fértil, em constante evolução e convulsão. Agora o que se vê é apenas
um simulacro de uma arte atrelada aos cofres públicos de governos corruptos e
ingerentes na vida dos cidadãos, pobres cidadãos, esquecidos na foto oficial do
que pensam ser a posteridade, o desenvolvimento, e é só marketing violento e
vaidade presunçosa.
Aqui
será um espaço aberto e disposto a ir fundo. Tocar o dedo na ferida aberta, que
parece não cicatrizar nunca, de uma forma de administrar o nosso dinheiro e
destiná-lo a grupos e grupelhos antecipadamente escolhidos, dos fazedores da
arte e da cultura, de onde só se ouve as toadas do boi e o lamento dos
vaqueiros desdentados que não comem mais sua carne, despossuídos e desvalidos
nas comunidades rurais que acreditam cegamente no feitor e no amo: graças a
grande parte do dinheiro desviado da educação, da saúde e da segurança para
encher os bolsos dos assessores de comunicação, dos marqueteiros e publicistas,
os novos vassalos e valetes do Rei, que posa, a um só tempo, de Bufão e Rei
Momo, pois já é quase Carnaval.
Vamos
todos alargar os limites da Literatura, da Arte, da Cultura e desse Reino
chamado Maranhão?
Raimundo Fontenele (Poeta Maranhense, radicado em POA, Rio Grande do Sul)
Parabéns pelo blog, Fontenele. A realidade só se transforma, de alguma forma, com o nosso brado.
ResponderExcluirValeu, Ailton. Esse é o lado da Força, kkkkk
Excluir