Abertas as Inscrições e seleção para a escolha dos recenseadores do Censo IBGE 1980 na Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú. Fui lá pois eu estava matando cachorro a grito. Após as provas, fui aprovado e selecionado para trabalhar como recenseador. Havia também os supervisores e um coordenador geral e, a seguir, marcaram uma reunião para um mini-treinamento, entrega do material do Censo, e recebermos as instruções. Que eram muito mais proibições. Não pode isso e não pode aquilo. Bem vestido, boa aparência, e sob hipótese alguma utilizar-se das visitas para fazer negócios pessoais, tentando vender algum produto para os recenseados.
E por último fomos divididos em lotes de 10 recenseadores e para cada grupo de recenseadores havia um supervisor que diariamente receberia os boletins, conferia e tal. O supervisor escolheria, a seu critério, dia e local que faria uma visita amostragem. Ver se os dados conferiam como o boletim, se o cara não tava lançando números fictícios. E caso houvesse esse tipo de erro o recenseador estaria sumariamente demitido.
Por eu ser um maranhense num balneário do sul, sem conhecer figurões da política local, nem funcionários graduados da prefeitura, me enxotaram pra periferia, morros, limites do município. Onde reside a pobreza, pois, quase sempre pobre mora longe. Pensei com meus botões, bah!, que ruim, eu queria o centro, lugar de gente endinheirada, onde poderia vender meu peixe. No caso, um livro de poesias, PRESENÇA, que eu havia editado em Curitiba, com a ajuda do amigo e poeta Reinoldo Atem, e que eu pretendia vender entre uma visita ou outra. Tava me lixando para as proibições do IBGE. Mas, que bom, a sorte conspirou a meu favor como veremos adiante.
Por eu ser um maranhense num balneário do sul, sem conhecer figurões da política local, nem funcionários graduados da prefeitura, me enxotaram pra periferia, morros, limites do município. Onde reside a pobreza, pois, quase sempre pobre mora longe. Pensei com meus botões, bah!, que ruim, eu queria o centro, lugar de gente endinheirada, onde poderia vender meu peixe. No caso, um livro de poesias, PRESENÇA, que eu havia editado em Curitiba, com a ajuda do amigo e poeta Reinoldo Atem, e que eu pretendia vender entre uma visita ou outra. Tava me lixando para as proibições do IBGE. Mas, que bom, a sorte conspirou a meu favor como veremos adiante.
Raimundo Fontenele
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