Gilson César (Mímico) |
Há
30 anos é ator-mimico, palhaço e arte-educador, desenvolve trabalhos como:
produção, representação e docência de sua arte. Na Itália, França, Argentina e
no Brasil participou de importantes montagens, congressos e mostras: Hércules,
Ópera Del Campanelo, Eros E Escrachos, Um Dia De Clown, O Desejo De Catirina,
Cartuns, Encontro Internacional de Mimica, Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas,
Sacada do Riso, Teatro nos Parques, Mostra SESC Guajajaras e todas as edições
da Semana de Teatro no Maranhão, entre outros.
Atualmente,
é acadêmico na Universidade Federal do Maranhão do curso de Teatro Licenciatura
e professor do Centro de Artes Cênicas do Maranhão-CACEM.
Em
que momento ocorreu o primeiro contato com as artes? E qual o impacto desse
primeiro encontro no teu fazer artístico de lá para frente?
R: Na infância
tive inicialmente contato com artes plásticas (pinturas, desenhos). Minha mãe
me presenteava com telas para eu fazer pinturas. Desde então surgiu meu
interesse por toda forma de artes visuais.
A
mimica sempre foi uma predileção sua, houve uma incursão anterior em outra
manifestação artística?
R: A mímica veio
como uma característica natural da minha personalidade. Apenas estudei para
desenvolver a técnica.
Como
e de que forma se deu sua passagem pelos palcos fora de São Luís apresentando
teu trabalho com mimica?
R: Quando saí de
são luís através de contratos profissionais e convites para trabalhar como
ator/mimico, tive excelentes experiências que me fizeram crescer
profissionalmente. Sempre fui dedicado e disciplinado e fui muito bem
reconhecido pelo meu trabalho.
Fale
um pouco dos prêmios alcançados através dos anos com teu trabalho artístico?
R: Apesar de já
ter ganhado no começo da carreira, esse nunca foi o meu foco.
O
teu trabalho artístico sofre alguma influência das informações culturais do
Estado do Maranhão e da capital em si? Se sim, de que forma essa influência se
dá?
R: Sim, minha
formação vem do meu engajamento, dos movimentos sociais e do envolvimento com
os brincantes das manifestações artísticos-culturais.
Qual
sua impressão sobre o fazer cultural nos limites do Estado do Maranhão do
inicio de sua carreira até os dias atuais?
R: Já foi mais
difícil.
Como
você observa os últimos acontecimentos ocorridos na classe artística cultural
do país e do Maranhão, envolvendo a tentativa de tornar o Ministério da Cultura
em Secretária e a ocupação dos prédios do IPHAN?
R: Acredito que o
Minc tenha um processo de criação sólida da organização de uma classe artística
e não de interesses de políticas partidárias.
De
que forma leis de incentivo, ou qualquer outro incentivo cultural de entes
culturais do Estado ou Prefeitura auxiliou teu trabalho como artista, ou se
algo do tipo nunca aconteceu? Como você ver essa relação entre artistas e as
famosas leis de incentivos?
R: Nunca fui
auxiliado por leis de incentivo. Vejo que as famosas leis de incentivo,
incentivam artistas que já estão no “auge da fama”. Percebo que a política quer
determinar o que o artista deve fazer com sua criação.
No
campo da mimica existe algum artista que serviu como referência na tua
carreira? E qual o papel do clown e do mimico como artista perante a sociedade?
R: Como
referência tenho Charlie Chaplin, Marcel Marceou, Etienne Decroux e outros. O
clown e o mímico são artistas que tem a função de humanizar a sociedade.
Atualmente
você faz parte de alguma companhia, caso sim de que forma alguém interessado
pode obter mais informações sobre como participar e acompanhar esses trabalhos?
R: Faço trabalhos
com amigos, artistas e alunos do CACEM, ministro oficinas e produzo espetáculos
na área de circo e teatro de rua. Sempre
divulgo no meu perfil da rede social Facebook.
CONTATOS
Fones: (98) 98871-7857
E-mail: mimicogilsonoliveira@hotmail.com
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