O Portal TORDESILHAS e o blog
LITERATURA LIMITE (www.literaturalimite.blogspot.com.br)
trazem uma entrevista concedida por mim ao jornalista NATANAEL CASTRO, hoje
Infoprodutor, com trabalhos relevantes na área digital.
Esta
entrevista foi concedida há de cerca de 4 anos, e a gente estava se conhecendo
e formando uma parceria que dura até agora, como amigos, e também como
responsáveis pelo Blog LITERATURA LIMITE.
DIÁLOGOS
COM A POESIA
NATANAEL CASTRO -
A poesia sempre foi a sua principal manifestação artística, ou antes, houve um
flerte com outros ramos da arte?
RAIMUNDO
FONTENELE – Sempre a poesia. Desde cedo, lá pelos oito anos de idade. Com essa
idade principiei a leitura da Bíblia, de cabo a rabo, como se diz no jargão
popular. Devo muito à influência de minha mãe, que sempre lia pra mim, contos
infantis, mundos fantásticos que passei a visitar na imaginação. Mas sempre
gostei de música, pintura e escultura. Esbocei alguns desenhos, mas abandonei
logo. Enfim, como diz a letra do hino do Flamengo, uma vez poesia, sempre
poesia.
NC - A sua
geração de escritores é exatamente aquela posterior a queda do Vitorinismo, e
coincide com a chegada do Sarney ao poder no Maranhão. Quais eram as expectativas
no campo da arte no estado naquele período? Sarney pegou carona na genialidade
de Tribuzzi e Nauro Machado? Por fim como era a cena cultural no período da
deflagração do Movimento Antroponáutica?
R F- Na verdade,
lembremos que o Sarney vinha de uma ala progressista da UDN, chamada de “bossa
nova”. Era visto assim meio de esquerda.
Eclodido o golpe militar, em 1964, em seguida sua eleição em 1965, o Sarney foi
lá ter com os milicos, como se dissesse esqueçam o outro e pensem neste de
agora que quer apenas governar o seu estado e ficar de bem com vocês. E o
Sarney alimentava a esperança de maranhenses cansados da truculência
vitorinista, daquela forma coronelista de governar. Mais do que tudo Sarney
ajudou a mudar a mentalidade: era o Maranhão Novo, “meu voto é minha lei,
Governador José Sarney; quando entrar na cabine o eleitor é José Sarney pra
Governador”, esses versos da sua música de campanha incendiaram corações e
mentes. Havia um êxtase, uma alegria, uma efervescência com sua vitória. E ele
correspondeu no primeiro momento: abriu e asfaltou estradas; um salto na
Educação com o Projeto João de Barro (educação de crianças e jovens fora da
idade escolar), as Escolas Bandeirantes, escolas de segundo grau de cunho
profissionalizante, a criação da TV Educativa, uma das pioneiras no Brasil.
Modernizou a administração pública, várias empresas estatais foram criadas,
naquele momento, não como cabide de empregos, mas necessárias aos vários
projetos gestados por grandes cabeças que ele recrutou para o governo. Bandeira
Tribuzzi, Haroldo Tavares e tantos outros. A gente acreditava que isso mudaria
também o fazer cultural. Na sequencia, como é certo que o poder corrompe e o
poder absoluto corrompe absolutamente ele tornou-se aquilo que mais combateu.
Um Vitorino moderno, sem jagunços e três oitão, mas com práticas cujo resultado
era igual: a pobreza do estado, o enriquecimento das famílias, dos amigos, dos
apaninguados, o voto de cabresto, a subserviência dos prefeitos, toda essa
lástima que se arrastou por mais de cinquenta anos e tornou o Maranhão um
estado com o penúltimo lugar nos indicadores sociais, perdendo apenas para
Alagoas.
NC - Explique-nos
de onde veio o nome do movimento e o que o mesmo propunha no campo da poesia no
estado no início dos anos 70?
RF – Com exceção
dos poetas Nauro Machado, Bandeira Tribuzzi e José Chagas a gente respirava uma
literatura bolorenta, uma coisa de vangloriar-se do passado, a chamada Atenas
Brasileira da qual não se queria abrir mão e avançar. Através do poeta Viriato
Gaspar conheci o poeta Luís Augusto Cassas, e também o Valdelino Cécio. Em
seguida encontramos o poeta Chagas Val. Encontrávamo-nos num bar que havia no
canto da Viração, para beber, mostrar poemas e falar sobre literatura. E assim
surgiu o Movimento Antroponáutica, cujo nome é uma homenagem ao poeta Bandeira
Tribuzzi, que tem um poema cujo título é este. E passamos a cavar espaço nas
colunas de jornal, com tanta dificuldade; havia o Jornal do Dia (comprado
depois pelo Sarney e que tornou-se o Estado do Maranhão) onde o Jomar Moraes
nos dava espaço, e o Jornal do Maranhão (da Arquidiocese), e lá nós tínhamos um
crítico de cinema atilado o José Frazão que também nos dava apoio. Mais tarde
surgiu o Jornal de Bolso, do Edson Vidigal, de breve existência, mas onde
publicamos nossas crônicas e artigos. E
passamos a fustigar, atacar tudo que nos parecia velho e ultrapassado e que
devia desaparecer: a Academia, a trova e seus trovadores, os poetas parnasianos
com seus versos lamurientos. Com certo exagero, reconheço. Mas também fomos
reconhecidos e passaram a prestar atenção e nos respeitar como novos artistas e
criadores de um novo tempo ou de um tempo novo, sei lá. Arlete Nogueira da
Cruz, Tribuzzi, Nauro, Jormar, o grande e humano Nascimento de Moraes, o Pe. João
Mohana, enfim, fomos aceitos no mundo intelectual maranhense. Publicamos então
a Antologia Poética do Movimento Antroponáutica. E a seguir fomos convidados a
integrar um projeto da Fundação Cultural que nos publicou e mais alguns poetas
na antologia Hora de Guarnicê.
NC - Quais foram
as consequencias da deflagração do movimento em meio a repressão da ditadura e
qual a importância do mesmo para aquela geração no Maranhão?
R - Vocês sabem.
A história é feita de fatos, episódios, circunstâncias, eventos, mil
acontecimentos distantes um do outro, mas que por esta força grandiosa que é a
marcha da vida e da história se conjugam tudo e todos num momento único para
deflagrar a coisa, seja revolucionária ou evolucionária, de reforma ou de
acomodação. E por essa época aconteceu o lançamento do meu segundo livro
individual, o Às Mãos do Dia, que era
para ser uma coisa puramente pessoal, mas acabou transcendendo o particular e
inseriu-se nessa paisagem do instante que vivíamos: o governo militar em todo o
seu reinado e esplendor. Querendo fugir daquelas noites de autógrafos
costumeiras, que achávamos até enfadonhas, decidimos que o lançamento do meu
livro seria diferente. Aí a gente juntaria artes plásticas e música, e lembro
do César Teixeira, do Josias, do Sérgio Habibe, do Jesus Santos, do Ciro,
Ambrósio Amorim, Lobato, Tácito Borralho, tanta gente. E o lançamento aconteceu
na Biblioteca Pública Benedito Leite. Na noite anterior, após tomarmos algumas
cervejas, eu, Viriato, Valdelino e outros ficamos na escadaria da Biblioteca
Pública conversando e, só de sarro, planejando o lançamento, e cada um saía com
a idéia mais louca. Tipo: no lugar de cadeiras para as autoridades íamos
colocar vasos sanitários; colocaríamos uma árvore de natal com ratos
pendurados, etc.; íamos convocar mendigos, loucos, os despossuídos para tomarem
as escadarias da Biblioteca quando as autoridades e convidados fossem chegando.
Ah, e no coquetel no lugar de bebida alcoólica serviríamos leite, mas não em
taças e sim em penicos. Novos, claro. Naquele tempo a autoridade maior dos
estados era sempre o militar mais graduado, no nosso caso o Comandante do 24
BC. Alguém nos ouviu falar aquelas bobagens e levou a sério. O certo é que o
Governador foi acordado pelo Comandante do 24 BC que lhe ordenou visse do que
se tratava pois algo de muito grave ia acontecer. Fui chamado às pressas no
gabinete do Secretário de Educação (que havia permitido que eu fizesse lá na
Biblioteca, órgão da SEC, o lançamento do livro), à época o saudoso Professor
Luís Rêgo, um homem boníssimo. Quando entrei em seu gabinete levei um susto,
pois ao seu lado estava um Major do Exército. Pálido e trêmulo, ali sentei e o
professor Luís Rêgo passou a me interrogar a cerca do lançamento e do que
estava programado. Neguei tudo. Disse que era mentira. Jamais faríamos uma
coisa daquelas e tal. Despachou-me dali, mas me recomendando prudência, e
cuidado com o que ia acontecer, pois estavam de olho. Pela cara do oficial do
exército nem precisava de me dizer mais nada.
Pois, mais tarde enquanto estava na Biblioteca em companhia do poeta
Viriato Gaspar, ultimando os preparativos do lançamento, eis que nos aparece um
agente da Polícia Federal. E dirigindo-se a mim diz que estava a minha procura,
e porque não mandara o livro para a Censura, e cadê o livro e tal e coisa, e
nos colocou em sua viatura fomos até onde eu residia, pegamos um livro, e
enquanto eu lia, o motorista nos levou até a sede da Polícia Federal, naquela
época ali na Rua Grande na altura do Ginásio Costa Rodrigues. Novo interrogatório
pelo delegado de plantão. O Viriato saiu-se bem nas respostas. E quando o
delegado quis saber dos mendigos (olha a subversão) que íamos levar, o Viriato
disse que não tinha nada a ver, aquilo era uma peça de teatro que estávamos
escrevendo e tão logo ficasse pronta levaríamos lá no Serviço de Censura. O
certo é que à noite a Biblioteca lotou. Talvez até curiosos, além de meus
convidados, muitas autoridades se fizeram presentes. Secretário de Educação, o
Prefeito Haroldo Tavares, e lá atrás de uma daquelas colunas reconheci o agente
da PF de nome Mateus, esperando que eu saísse da linha no meu discurso para me
grampear. Mas o resultado prático da repressão, que é o cerne desta pergunta, é
que nós, os jovens (falo dos jovens em geral e não especificamente do nosso
grupo), tomamos rumos diferentes: uns foram para o comodismo da vida privada,
outros foram para luta armada, e no meu caso, no primeiro momento, abandonei
tudo e embarquei numa carona com os hippies e fiquei vagando pelo país uns três
a quatro meses, metido no universo da Contracultura, cujo estímulos vinham da
geração beat, e era uma época rica e enriquecedora, chegávamos ao desregramento
de todos os sentidos, na vida e na arte, aquilo que o poeta Arthur Rimbaud
profetizara um século antes. E a nossa geração foi importante porque abriu
caminho pra todos vocês que vieram depois de nós. É o ciclo da vida, quer
reconheçamos ou não. Ele existe. Ele é.
NC - O que se faz
necessário para que se legitime um movimento literário? Na atualidade onde
muito se escreve em meio virtual, em sua opinião o virtual conseguirá um dia
transpor a tradição do livro físico?
RF – No momento
nós estamos num processo de mudança civilizatória muito violento. Ao mesmo
tempo que tudo parece ameno, frágil, acolhedor, há algo de muito forte, viril,
ameaçador. Nem creio que haja espaço para movimentos, como os de antes. Creio
mesmo que isso ficou no passado. O mundo virtual prescinde disso. Cada
indivíduo, por si só, é, ou julga ser, um coletivo, um movimento, uma
revolução, um mundo, uma civilização. Todo o pensamento filosófico, todo o
atavismo humano, tudo o que se acumulou durante séculos, quem sabe milênios,
todo o inconsciente coletivo, toda a sabedoria, todo o conhecimento representam o que neste
instante? Para muitos, nada. É o fim de tudo e o recomeço de tudo ao mesmo
tempo. Quanto tempo, não sei, mas o virtual transporá sim a tradição do livro
físico. Não apenas a tradição, mas o próprio livro, o objeto, por mais concreto
que ele seja ou queira ser.
NC - Como foi a
decisão de deixar o estado, porque tomou essa decisão, existe uma possibilidade
de seu retorno ao Maranhão?
RF - A
constatação de que ficar no Maranhão, no meu caso pessoal, era ficar me
repetindo. Fazer novos movimentos? O sarneysmo começava a voltar-se para o
passado. As coisas não andavam. Era preciso se abrigar sob as asas do serviço
público de onde não poderíamos exercer a crítica contundente que os governantes
mereciam. Não surgiram editoras e leitores que nos permitissem viver do nosso
trabalho de escritor independente. Mas meu amor a esta terra, o interior de
onde sou e esta ilha onde vivi tanto sonho transformado em realidade é o que
importa. Porém, é difícil o retorno. Saí em 1976 e embora tenha raízes aqui,
onde vivo atualmente, em Porto Alegre, no Grande do Sul, também criei raízes.
Mas quem sabe do futuro?
NC - Consegue-se
viver de literatura nesse país? Fale-nos de suas atividades na atualidade?
RF – Por mais que
esse governo do PT alardeie seus avanços na Educação, com programas quase todo
visando a universidade, a verdade que é que o ensino vai de mal a pior, pois a
educação básica foi relegada a um segundo plano. O governo é pródigo em dar
bolsas , cujo critério principal é criar eleitores para o seu plano de
permanência no poder. Sem uma boa educação na base que tipo de aprendizado é
este dos cursos superiores? A maioria não lê e não pensa. Por isso, o quadro
não se alterou muito nestas últimas décadas. Poucos vivem de literatura num
país assim. Quanto a mim publico periodicamente meus livros e trabalho com
revisão e preparação de textos para a editora de um amigo. No momento trabalho
em três livros: um de contos, Pedaços de
Alberto Caronte (título provisório), um de ensaios, Um Soco Contra o Muro (ensaios) e Crônicas do Pucumã, um pouco de história do município de São
Domingos do Maranhão, onde passei minha infância e parte da adolescência,
embora seja filho de Pedreiras, distrito de Marianópolis. Pretendo publicar no
próximo ano. Com toda dificuldade, pois o dinheiro da Lei Rouanet é para os amigos
do rei e para artistas como Luan Santana, Tico Santa Cruz, Cláudia Leite, gente
que ajuda o governo, louvando-o para a massa de seus fãs e ouvintes.
NC - A sua poesia
é tida por muitos como marginal, como você vê esse titulo?
RF - Do ponto de
vista deles. Do meu ponto de vista eles é que são marginais, pois estão à
margem da minha poesia. Na verdade não existe arte marginal, a não ser nesse
sentido que dei. Se ela critica a sociedade, os poderes instituídos (mesmo
corruptos, tiranos, etc.) é considerada marginal. Mas do ponto de vista da
arte, marginal é também a sociedade que aceita e se submete a um estilo de vida
e de governo corrupto e de vassalagem.
Essa pecha é muito mais dirigida ao próprio artista para poder
enquadrá-lo, e assim prendê-lo, deportá-lo, matá-lo, calá-lo, enfim. Porque na
verdade a arte é um produto da criação humana, das emoções e dos pensamentos,
de suas vivências e experiências, e que expressa, em seus signos, símbolos,
significados, e até mesmo em sua concretude, expressa, dizia, a magia, o
mistério, a beleza, alegria, o sofrimento, o sonho... Só um profundo imbecil
para taxar de marginal esta coisa maravilhosa que é a vida humana e suas
criações mais genuínas, originais e verdadeiras.
NC - Ferreira
Gullar nos fala de sua necessidade de espantar-se para que sua poesia aconteça.
Como se dá esse fenômeno no seu trabalho é instantâneo ou existe um
laboratório?
RF – Cada um tem
sua maneira de ser e de criar. O que é necessário é o talento. Em mim é uma
coisa instintiva, igual a certas necessidades que temos: comer, dormir, amar,
criar. O que existe é o trabalho de lapidar a criação, como o ourives que faz
de uma peça de diamante bruto uma joia encantadora. E no caso da prosa é
preciso dedicar tempo e muita disciplina, uma rotina de trabalho, como o
expediente em qualquer empresa onde se exerce uma tarefa rotineira e cotidiana.
NC - Dizem alguns
que tudo de imprescindível na literatura já foi escrito, o que temos hoje como
produção literária seriam apenas ecos desses períodos, nada de novo sob o sol
da literatura, qual sua opinião sobre essa afirmação?
RF – É do
Eclesiastes essa fala: “Não há nada de novo sob sol”. Está certo. Tudo já foi
dito, feito, criado. O que existe é uma forma nova de dizer, fazer, criar,
nomear o antigo. Isto faz toda diferença. Se eu dissesse “fímbria” meu avô
entenderia e meu neto, não. Mas barra da saia, do vestido, isto o neto
entenderia. Portanto, não é pelo fato do sol ser tão antigo que ele deixa de
surgir para nós todas as manhãs. Assim, vamos em frente. Até porque quanto mais
obtuso e quadrado é o mundo mais necessita crer que tudo é novo, que tudo está
começando aqui e agora, pois sem isto a vida e a arte perderiam o sentido. E
aí, vamos fazer o quê?
O
CARA
Raimundo (Nonato)
Fontenele, natural de Marianópolis (28 de agosto de 1948), Pedreiras, Maranhão.
Poeta e escritor.
Poesia:
Chegada
Temporal – Editora Mensageiro da Fé, Salvador-BA, 1970; Às Mãos do Dia –
Editora São José, São Luís-MA, 1972; Presença – Editora Beija-Flor, Curitiba-PR,
1980; Pelos Caminhos Pelos Cabelos – Edição do Autor, Porto Alegre-RS, 1982; A
Colheita do Mundo – Editora Seriema, Porto Alegre-RS, 1986; Venenos – Editora
Alcance, Porto Alegre-RS, 1994; Marginais – Editora Pucumã, São Luís-MA, 2001; Amores
– Editora Alcance, Porto Alegre-RS, 2012; O Troglodita – Editora Alcance, Porto
Alegre-RS, 2012; A Via Crucis de Um Poeta Sem Nome – Editora Alcance, Porto
Alegre-RS, 2014.
Poesia
infantil:
O
Brinquedo Bêbado – SoLivros, Porto Alegre-RS, 1995.
Prosa
Infanto-Juvenil:
Olho
por olho – Difusão Cultural do Livro, São Paulo, 1997; De cara suja – Difusão
Cultural do Livro, São Paulo, 1997;Do Oiapoque ao Chuí – Difusão Cultural do
Livro, São Paulo, 1997; Quanto vale sua vida – Difusão Cultural do Livro, São
Paulo, 1997; O grande culpado – Difusão Cultural do Livro, São Paulo, 1997.
Antologias:
Antologia
Poética do Movimento Antroponáutica – Departamento de Cultura, São Luís-MA,
1972; Hora de Guarnicê (Poesia Nova do Maranhão), FUNC-MA, 1975; Sem Pé-nem-Cabeça, poesia marginal, Gráfica São José, Arame – Polo
Cultural Ltda, Curitiba-PR, 1978; Antologia do Concurso Mario Quintana de
Poesia – tchê Editora Porto Alegre-RS, 1987; A poesia maranhense do século XX –
Org. escritor Assis Brasil, Sioge/IMAGO, Rio de Janeiro, 1994.
Nenhum comentário:
Postar um comentário