26 de mar. de 2021

NÃO AO NÃO

Amigos que lêem o Portal TORDESILHAS e o blog LITERATURA LIMITE (www.literaturalimite.blogspot.com.br): estamos de volta. Parece que sucumbimos na pandemia, mas como estamos nos aproximando da Paixão e Ressurreição de Cristo, a gente renasce das cinzas e volta hoje com este

NÃO AO NÃO

         Eu tinha entre 13 a 14 anos, interno do Seminário de Santo Antônio, na Praça Antônio Lobo, próximo à Escola Modelo que nem sei se ainda existe e, se existir, deve estar fechada por conta do tal isolamento coronariano. Velha São Luís dos anos sessenta.

         A hora do almoço revestia-se de uma espécie de cerimônia que começava lá fora, nos corredores do Seminário, quando formávamos fila e nos dirigíamos em silêncio para o Refeitório.

         Tomávamos nossos assentos após breve oração de agradecimento pelo alimento que iríamos receber, e, então, sentados, servindo-nos e enquanto comíamos, ouvíamos a leitura, em latim, do livro Martyrologium Romanum, um relato fiel dos massacres que sofreram os cristãos durante a implantação do cristianismo e, posteriormente, do catolicismo em várias partes do mundo.

Assim, daqueles dias gloriosos de muito estudo, perseverança e fé, trouxe até os dias de hoje lembranças inenarráveis de como um ser humano pode alcançar a santidade, a beatitude, a pacificação de sua própria alma. Deixando, pois, para trás e bem longínquo, aquele estado semibestial que nos aproxima muito mais de seres malignos do que daqueles que alcançaram a purificação e a lapidação do espírito.

No entanto, estamos de novo, em várias partes do mundo, de maneiras diversas, em algumas com brutalidade e violência, em outras com sutilezas e hipocrisias, enfrentando os inimigos da Fé Cristã, da crença em um Deus único e verdadeiro.

Pedólatras, idólatras, minorias radicais vestindo mantos do arco-íris não apenas querendo serem aceitos, tentando impor suas crenças e comportamentos, suas idéias e modos de ser, se dizendo diferentes, mas, para eles, os diferentes são os que não aceitam viver de acordo com seus códigos e caminhos existenciais.

         Falo dos movimentos LGBT+QIYZ que aprovam o bestialismo sexual e querem que os outros aceitem pacificamente estas práticas estranhas, aqueles que têm outros valores morais, éticos, religiosos. Mas a religião é um freio para estes, por isso a queima de igrejas e o ataque virulento aos praticantes de qualquer tipo de religião que não seja as igrejas devotadas a Satã, hoje existentes numa escala crescente em diversas regiões, cidades, estados, países, continentes.

         Outros estão abrigados nas chamadas correntes partidárias e ideológicas, todos usam a mesma linguagem, estão defendendo o meio ambiente, querem um mundo de justiça social, tudo o que pregam e fazem é para o bem coletivo, em defesa da humanidade e do planeta terra.

         Mas não importa se isto implica em suprimir o bem mais valioso do ser humano depois da vida que é a liberdade.

         Não estou falando de manifestações duras, incisivas, mas pacíficas.

         Tendo 1,60m de altura, cor parda, nordestino e maranhense por defender idéias como essas aqui expressas corro o risco de ser chamado de supremacista branco. Aliás, já o fui, justamente por quem nunca esperei dizer uma asneira dessa.

         Esses ativistas e militantes da esquerda são financiados e apoiados por famílias de bilionários, parte da maçonaria, parte da cúpula clerical do próprio Vaticano, partidos comunistas e cabeças de bagre de toda a  espécie.

         Ih, mas eu estava falando no início do Seminário de Santo Antônio e da minha vida em São Luís, não era?  Ah, fica pra depois. Estes assuntos que abordei são mais urgentes e necessários.

         Como diria aquela figura ímpar do genial Chico Anísio, o Tavares, “concorda comigo, biscoito?”

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