Amantes e apreciadores da natureza têm um número
incontável de lugares para visitar ao redor do mundo para apreciar as belezas
naturais. Alguns deles são até mesmo um oásis natural dentro de uma grande
cidade. Este que você verá agora é com certeza um dos mais lindos do mundo.
Trata-se do Longwood Gardens, localizado em Brandywine, no Vale da Pensilvânia,
Estados Unidos
Para entender melhor todas as riquezas desse lindo local, é
preciso voltar (e muito tempo), até o período da pré-história. Na casa
Peirce-du Pont, que fica no local, há diversos pontos de quartzo que foram
encontrados em torno das terras. São indícios de que tribos primitivas viviam
em Longwood há milhares de anos.
O
nome da tribo que viveu ali foram os Lenni Lenapes. Eles se alimentavam da
pesca, da caça na floresta e também das suas plantações. Ao
andar pelo Longwood Gardens, não há como não se impressionar com essas vidas
que habitaram o local há tanto tempo, com um ar de mistério e encanto.
William Penn, fundador do estado da Pensilvânia, esteve
envolvido com as tribos Lenni, comprando parte das terras deles a preços
justos. Seus comissionários venderam a área de Longwood ao fazendeiro George
Peirce em 1700. Em 1730, seu filho Joshua Peirce, construiu a linda casa
de fazenda que permanece no local até hoje.
Joshua e Samuel, netos de Joshua Peirce, começaram a fazer o
arboreto no local, pois eram muito interessados em história natural. Eles
procuraram por diversas espécies de plantas em muitos locais da Pensilvânia e
também compraram plantas exóticas de botânicos. Em 1850, o arboreto já tinha
uma exuberante coleção de árvores diferentes, atraindo muitas pessoas que iam até
lá para fazer piqueniques e atividades ao ar livre.
Com o passar do tempo, os herdeiros perderam o
interesse em Longwood, e as árvores ficaram ameaçadas, pois um serralheiro
local que tinha poder político pensou em adquirir o local. Felizmente, Pierr S.
du Pont, um rico filantropo, gastou muito dinheiro para restaurar e revitalizar
Longwood, e fez isso para impressionar seus amigos da alta sociedade.
Pesquisa
Raimundo Fontenele
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