Amigos
que lêem o Portal TORDESILHAS e o blog LITERATURA LIMITE (www.literaturalimite.blogspot.com.br): estamos de volta. Parece que
sucumbimos na pandemia, mas como estamos nos aproximando da Paixão e
Ressurreição de Cristo, a gente renasce das cinzas e volta hoje com este
NÃO
AO NÃO
Eu tinha entre 13 a 14 anos, interno do
Seminário de Santo Antônio, na Praça Antônio Lobo, próximo à Escola Modelo que
nem sei se ainda existe e, se existir, deve estar fechada por conta do tal
isolamento coronariano. Velha São Luís dos anos sessenta.
A hora do almoço revestia-se de uma
espécie de cerimônia que começava lá fora, nos corredores do Seminário, quando
formávamos fila e nos dirigíamos em silêncio para o Refeitório.
Tomávamos nossos assentos após breve
oração de agradecimento pelo alimento que iríamos receber, e, então, sentados,
servindo-nos e enquanto comíamos, ouvíamos a leitura, em latim, do livro
Martyrologium Romanum, um relato fiel dos massacres que sofreram os cristãos
durante a implantação do cristianismo e, posteriormente, do catolicismo em
várias partes do mundo.
Assim, daqueles dias gloriosos de muito
estudo, perseverança e fé, trouxe até os dias de hoje lembranças inenarráveis
de como um ser humano pode alcançar a santidade, a beatitude, a pacificação de
sua própria alma. Deixando, pois, para trás e bem longínquo, aquele estado
semibestial que nos aproxima muito mais de seres malignos do que daqueles que
alcançaram a purificação e a lapidação do espírito.
No entanto, estamos de novo, em várias
partes do mundo, de maneiras diversas, em algumas com brutalidade e violência,
em outras com sutilezas e hipocrisias, enfrentando os inimigos da Fé Cristã, da
crença em um Deus único e verdadeiro.
Pedólatras, idólatras, minorias
radicais vestindo mantos do arco-íris não apenas querendo serem aceitos,
tentando impor suas crenças e comportamentos, suas idéias e modos de ser, se
dizendo diferentes, mas, para eles, os diferentes são os que não aceitam viver
de acordo com seus códigos e caminhos existenciais.
Outros estão abrigados nas chamadas
correntes partidárias e ideológicas, todos usam a mesma linguagem, estão
defendendo o meio ambiente, querem um mundo de justiça social, tudo o que
pregam e fazem é para o bem coletivo, em defesa da humanidade e do planeta
terra.
Mas não importa se isto implica em
suprimir o bem mais valioso do ser humano depois da vida que é a liberdade.
Não
estou falando de manifestações duras, incisivas, mas pacíficas.
Tendo 1,60m de altura, cor parda,
nordestino e maranhense por defender idéias como essas aqui expressas corro o risco
de ser chamado de supremacista branco. Aliás, já o fui, justamente por quem
nunca esperei dizer uma asneira dessa.
Esses ativistas e militantes da
esquerda são financiados e apoiados por famílias de bilionários, parte da
maçonaria, parte da cúpula clerical do próprio Vaticano, partidos comunistas e
cabeças de bagre de toda a espécie.
Ih, mas eu estava falando no início do
Seminário de Santo Antônio e da minha vida em São Luís, não era? Ah, fica pra depois. Estes assuntos que
abordei são mais urgentes e necessários.
Como diria aquela figura ímpar do
genial Chico Anísio, o Tavares, “concorda comigo, biscoito?”
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