22 de jan. de 2017

A INSUSTENTÁVEL MACHEZA FEMINISTA

Vamos baixar a esta mesa nossos tomos e mais tomos de psicologia, sociologia, antropologia e tentarmos entender esse animal humano chamado mulher. Embora a sabedoria de um sambista, sem nenhum estudo ou conhecimento científico nas áreas mencionadas, tenha tido a precisão de um corte cirúrgico ao defini-la: “Fica doido varrido quem quer se meter a entender a mulher”.
Pronto, pra que ir adiante? Por simples teimosia, desconexão com o mundo real, por esta ilusão poética de achar que com palavras se encontra algumas verdades escondidas nas dobras da língua, nos desvãos dos dicionários, no recôndito da linguística e da prosopopeia.
Agora, afinal, cabe a pergunta? Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha, o homem ou a mulher? Um homem-mulher ancestral, dotado de útero e glândulas mamárias bem cheias, pariu uma sinhazinha e educou-a com estes princípios cristãos (mas nem Cristo existira ainda), ocidentais, do homem cabeça do casal, do homem senhor, da mulher escrava e posse furiosa, tomada e repartida entre serviços domésticos, deveres de mãe, e obrigações maritais, de calçar, inclusive, os chinelos do senhorzinho?
Ou uma mulher-homem fecundou a si mesma, e o rebento dessa transação andrógina e hermafrodita, o cabeçudinho, é que foi educado por ela para exercer sobre ela o seu mando?

Então vamos saltar por cima dos séculos, das convenções, dos estudos; vamos pular os movimentos, as conquistas, as agressões, os anos em que as mulheres, damas e rainhas, descansavam e fornicavam em macias e perfumadas alcovas, enquanto seus maridos vassalos faziam o serviço sujo, trabalho de mulas, guerreavam e morriam, às vezes com um par de chifres que lhe pesavam mais que todos os anos vividos.
Se é isto que você está pensando, por favor, me inclua fora dessa. Não pertenço à malta de machistas, mas não sou bobo para, em pleno século XXI, aceitar como um parvo e idiota, todas as acusações que estas feministas agressivas, peludas, que nas manifestações e passeatas pintam, em seus corpos nus, escatologias e palavras obscenas, que defecam e vomitam nos pátios e calçadas de Universidades por esse mundo afora, que tudo isso é culpa dos homens, do Trump e do Bolsonaro. Mesmo quando este Bolsonaro defendeu a castração química de um specimen de seu gênero, o tal do estuprador e homicida Champinha, e a dona Maria do Rosário saiu em sua defesa, e em defesa dos menores bandidos. E repetem: a culpa é da sociedade. Quer dizer, da sociedade machista. Em suma a culpa é do Homem. Ora, dona Maria do Terço e suas acólitas, vão se deitar nos seus pelegos e não nos encham os sacos!
Lembro do tempo, nos anos sessenta, foi ontem, né?, quando o movimento feminista, quer dizer, as mulheres queimaram seus sutiãs, deixaram seus pelos das axilas à mostra, vestiram calças masculinas, a controvérsia do movimento contrário ao homem se identificando com ele no vestuário e, em alguns casos, até no bigode (ah ah ah ah). Os jovens tocados pelos vários caminhos que a esquerda apontava, lembro, estavam em sua grande maioria apoiando as mulheres e ao seu movimento feminista, cada vez mais, conquistando postos no trabalho, na universidade, na política.
Mas convém saber que as mães foram as responsáveis pela reprodução desta caricatura "menina com boneca e menino com bola". Então tudo é resultado, fruto, seja lá que nome se dê, da sociedade humana. Nem machista nem feminista, mas, repito, sociedade humana. Essas divisões, adubadas por um ódio puro e uma ira quase sagrada, é parte de uma estratégia bem fundamentada por pensadores de esquerda que se apossaram do poder do final do século passado para o início deste. Pois mesmo as esquerdas, socialismo e comunismo juntos, perdendo política e economicamente, ganharam a guerra mais importante, que foi a cultural.
Assim, universidades, escolas, redações de jornais e revistas, a máquina que movimenta nos bastidores as várias mídias, as secretarias de cultura, as curadorias de exposições, festivais, etc., está tudo infestado e contaminado por esse pensamento de esquerda que é do século passado, e nada tem a ver com os problemas do mundo atual.
Movimentos imigratórios, estado islâmico, globalismo, grandes capitalistas financiando rebeliões, projetos pseudo-revolucionários, e as massas sendo divididas entre orientais e ocidentais, mulheres x homens, brancos x pretos, ricos x pobres, homofobia x gaysismo exagerado querendo forçar as crianças a práticas pervertidas da sexualidade, e portas que se abrem para a violência da pedofilia, e em muitos casos, estão lá, as Mulheres Ativistas contribuindo para esse caldo cultural caótico, no qual as gerações jovens, sem pensamento próprio, e as crianças sem capacidade de discernir o que é do que não é, estão sendo cozidos e fritos nesse fogo aceso e soprado por militantes gays, mulheres ativistas, movimentos LGBT e Z, homens canalhas, pedófilos e aproveitadores de toda espécie.
Nada mais desatualizado, cafona e demodé  do que esses discursos que começam falando em meios de produção ou nas cuecas do bispo. Será que não percebem que está tudo se movendo velozmente, o físico e o mental, e, portanto, a surpresa é que quanto mais global, mais particularizado, e essa volta do nacionalismo, em alguns casos de forma extremada até, nada mais é que a recusa deste globalismo socializante que apenas distribui miséria e não se susteve e não se sustentará de pé?
Nessa Marcha das Mulheres realizada um dia pós-Trumpresidente observaram a quantidade de homens presentes, engrossando o coro das descontentes? E outra coisa, o cara nem começou a governar e já está tudo mal. Ontem com Obama estava tudo bem e hoje com Trump está tudo mal? Esses seresumaninhos precisam entender que os seres pensantes os olham como menos que humanos, uns cachorrinhos amestrados, como uns bichinhos pobres coitados, uns pobres diabos, carentes de tanta coisa que eles não enxergam, e ganham as ruas e as praças e as avenidas em marchas tresloucadas culpando os homens e as religiões, o capitalismo e os bens que esse capital pode comprar, os empregos que ele pode promover, as negociações que os sindicatos realizam com os patrões... é cegueira isso? Preferem o Estado monstro, devorador de riquezas e que tem a distribuir isso que se vê em Cuba, na Venezuela, na Coréia do Norte e aqui no Brasil, nesses tempos pós LulaDilma: desemprego, carestia, falta de alimentos e produtos, fábricas fechando, o cu do mundo se abrindo, e vocês Mulheres Feministas que apenas reproduzem o comportamento machista do homem que vocês dizem abominar, não sentem o fétido odor dessa cloaca humana em que estão se tornando e pretendem transformar esse universo?
            Aqui, ó, pra vocês: NÃO PASSARÃO!

Porto Alegre, janeiro de 2017

Raimundo Fontenele

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