7 de mar. de 2017

PÍLULAS DE VIDRO DO DR. FONTE


Ontem, companheiros; hoje, comparsas

            O aprofundamento da crise política brasileira e, por extensão, a deterioração completa da nossa economia com suas nefastas consequências sociais, em vez de unir a nossa sociedade, civil e militar, em torno de um objetivo único: passar a nação a limpo, colocar todos os ladrões na cadeia, os engravatados e os pés de chinelo, e aqueles que pertencem às diversas facções criminosas, não, não há união. Imaturas, babacas e hipócritas, cada uma querendo atender seus mesquinhos projetos pessoais e classistas, as várias organizações sociais, sindicatos, partidos políticos e ongs à frente, cuidam de defender seus líderes dos processos criminais a que fazem jus, e aqueles, que se tornaram Companheiros na escalada da esquerda ao poder, hoje são Comparsas de bandidos, de várias matizes, que saquearam a Petrobrás, os Fundos de Pensão, o BNDES e demais estatais.

Os Comparsas elegem um bode expiatório

            Muitos que atacam a esquerda não o fazem por serem de direita, ou de centro, ou de qualquer outra coloração política ou sustentáculos de alguma corrente filosófica virtuosa. Eram esquerdistas, agora camuflados ou enrustidos, que têm raiva não pelos erros e crimes que a esquerda no poder cometeu (o populismo do bolsa família e a rapinagem generalizada onde houvesse cofre e dinheiro), mas sim por ela ter se deixado apanhar com a boca na botija.
            E fazendo coro com o chefe máximo da Organização Criminosa elegeram Sérgio Moro como o grande vilão da história, o culpado dos problemas econômicos e sociais que o Brasil atravessa. Tudo, segundo eles, porque o juiz estaria desrespeitando leis, solapando as instituições jurídicas, pondo em risco o “estado democrático de direito” (antes era estado de direito, enfiaram um democrático no meio para dar mais ênfase às suas sinceras convicções democráticas, o que é para rirmos a bandeiras despregadas). Ora, o Tribunal Regional Federal e o próprio STF (esse sim matizado de várias cores políticas) têm referendado as decisões do tão novo e tão sábio e tão honrado juiz.
Nem todos que defendem Sérgio Moro e a Lava Jato o fazem por tê-lo como ídolo e a operação como infalível. Apenas vêem no Moro e na Lava Jato elementos moralmente um pouco acima desse resto de refugo patriota, os políticos e as inúmeras cortes judiciais país afora, jornalistas, palpiteiros, atolados num lamaçal de desordens, falcatruas, roubalheiras, e crimes de toda espécie.
Chamam de direita que come capim os que defendem Sérgio Moro e a Lava Jato o que dá direito a estes que assim são chamados de denominar os que são contra Moro e a Lava Jato de esquerdistas enrustidos que comem alfafa e ainda não desceram das árvores e continuam se locomovendo com as quatro patas.
Falam em leis, na defesa das leis, do ordenamento jurídico, mas esquecem que, na maioria dos casos, estas leis e estes ordenamentos jurídicos foram  feitas e produzidos por estes bandidos agora encurralados.: congressistas, ministros, presidente e também juízes.
Os antigos Companheiros, hoje Comparsas, na verdade assumem um papel      que nem é deles: o de viúvas inconsoláveis do lulopetismo, quando, na verdade, o viúvo de fato é o chefe da Orcrim, senhor Luís Inácio Lula da Silva, que perdeu recentemente sua esposa e companheira. Os demais perderam foi a vergonha na cara e o respeito por si próprios.
           Dia 26/3 chegou nossa vez de voltarmos às ruas

            Nossas bandeiras: Fim do Foro Privilegiado para todos! Apoio à Lava Jato! Assim como os dedos de uma mão são diferentes, também o nosso "Fora Temer!"  é diferente do "Fora, Temer!" dos militantes dos partidos de esquerda, sindicalistas pelegos, universitários zumbis porque o que nós queremos é a limpeza geral e eles querem a volta dos mesmos canalhas.

Raimundo Fontenele / Poeta Maranhense

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