FICA POR AÍ, VIRIATO
O
que se vê nos jornais, nas redes sociais, nas TVs, na mídia, enfim, é de uma
mesquinhez e canalhice que dá náuseas.
Que se pode esperar no futuro se o presente é tão desalentador, se a
política maranhense copia literalmente e reproduz os últimos anos do que tem
acontecido no plano federal?
Nós
sabemos que estão tentando nos enganar de novo. Nós sabemos que o marketing
político é pura maquiagem do real, venda nos olhos dos incautos, uns, os outros
são mesmo gente da pior espécie, aproveitadores, mamadores nas tetas estatais,
desacostumados à ordem bíblica “ganharás o pão com o suor do teu rosto”.
O
negócio é viver às custas dos sindicatos que chupam do trabalhador a tal
contribuição sindical, organizar ONGs fajutas para carrear polpudas
contribuições públicas e, assim, governantes e servidores malandramente
deitarem à sombra das palmeiras e curtirem o canto mavioso dos sabiás.
A
gente pode perceber que o dito acima é verdade pelos resultados, os números, os
fatos. A realidade, como se diz, nua e crua.
O
nosso homenageado do mês, VIRIATO CORREIA com certeza estaria envergonhado de
seus pares, caso estivesse vivendo essa nossa contemporaneidade.
Mirem-se
no exemplo deste nosso contemporâneo digno e honrado. Embora eu saiba que não está nada fácil. O
Governador é um “burguês” comunista (ah ah ah ah) e o Prefeito vem fazendo
decair e afundar os medidores econômicos e sociais da ex-Ilha Rebelde, agora
uma dondoca amansada e de tetas fartas a distribuir favores aos mesmos, aos de
sempre, aos de ontem e de hoje que serão os mesmos de amanhã. (RF)
PS
– No próximo post traremos considerações sobre a obra CAZUZA, livro que
conquistou jovens e adultos em todo o Brasil por ocasião do seu lançamento.
Manuel Viriato Correia Baima do Lago Filho, nasceu
em Pirapemas, Maranhão, na data de 23 de janeiro de 1884 e faleceu no Rio de
Janeiro no dia 10 de abril de 1967. Advogado, político, escritor e jornalista
brasileiro, um dos mais lidos de seu tempo graças às crônicas históricas e
obras de literatura infantil e que chegou ao grande público com diversos
volumes de crônicas históricas.
Após
estudos em São Luís e Recife, radicou-se no Rio de Janeiro, onde advogou e
atuou como jornalista. Trabalhou na Gazeta de Notícias, Correio da Manhã e
Jornal do Brasil, foi crítico teatral de A Manhã e professor de história do
teatro. Entrou para a política e elegeu-se deputado estadual (1911) e depois
deputado federal pelo Maranhão (1927).
Afastou-se
da prática política depois de ter sido preso (1930) pela revolução getulista e
partiu para a literatura, onde escreveu romances, peças teatrais, livros para
crianças e crônicas históricas. Iniciou-se escrevendo temas históricos (1921),
com a publicação de dois livros, TERRA DE SANTA CRUZ e HISTÓRIAS DE NOSSA
HISTÓRIA, e uma longa série de suas crônicas históricas. Foi membro da Academia
Brasileira de Letras e morreu no Rio de Janeiro.
Ainda são lembradas em
sua produção literária BRASIL DOS MEUS AVÓS (1927), ALCOVAS DA HISTÓRIA (1934)
e O PAÍS DO PAU DE TINTA (1939). Para o público infantil escreveu, entre
outros, HISTÓRIA DO BRASIL PARA CRIANÇAS (1934), CAZUZA (1938) e HISTÓRIA DA
LIBERDADE NO BRASIL (1962). Como romancista escreveu BALAIADA (1927) e as peças
teatrais como A MARQUESA DE SANTOS (1938) e O GRANDE AMOR DE GONÇALVES DIAS (1959).
Em suas obras de literatura infantil, incluía por norma alguma lição sobre o
passado.
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