12 de mar. de 2017

VIRIATO CORREIA, HOMENAGEM DO MÊS

FICA POR AÍ, VIRIATO
              Embora as forças econômicas, políticas, culturais, educacionais e artísticas maranhenses atuais estejam bem abaixo do seu passado histórico, pelos valores que defende, pelos indicadores sociais do Estado e da nossa Capital São Luís sejam dados alarmantes e deprimentes, pelo menos este  blog LITERATURA LIMITE continua cumprindo o seu papel de buscar os exemplos valiosos do passado para que sirvam de conhecimento da nossa história e de exemplo para os responsáveis pelo desenvolvimento e engrandecimento dessa mesma história.
            O que se vê nos jornais, nas redes sociais, nas TVs, na mídia, enfim, é de uma mesquinhez e canalhice que dá náuseas.  Que se pode esperar no futuro se o presente é tão desalentador, se a política maranhense copia literalmente e reproduz os últimos anos do que tem acontecido no plano federal?
            Nós sabemos que estão tentando nos enganar de novo. Nós sabemos que o marketing político é pura maquiagem do real, venda nos olhos dos incautos, uns, os outros são mesmo gente da pior espécie, aproveitadores, mamadores nas tetas estatais, desacostumados à ordem bíblica “ganharás o pão com o suor do teu rosto”.
            O negócio é viver às custas dos sindicatos que chupam do trabalhador a tal contribuição sindical, organizar ONGs fajutas para carrear polpudas contribuições públicas e, assim, governantes e servidores malandramente deitarem à sombra das palmeiras e curtirem o canto mavioso dos sabiás.      
            A gente pode perceber que o dito acima é verdade pelos resultados, os números, os fatos. A realidade, como se diz, nua e crua.
       O nosso homenageado do mês, VIRIATO CORREIA com certeza estaria envergonhado de seus pares, caso estivesse vivendo essa nossa contemporaneidade.
            Mirem-se no exemplo deste nosso contemporâneo digno e honrado.  Embora eu saiba que não está nada fácil. O Governador é um “burguês” comunista (ah ah ah ah) e o Prefeito vem fazendo decair e afundar os medidores econômicos e sociais da ex-Ilha Rebelde, agora uma dondoca amansada e de tetas fartas a distribuir favores aos mesmos, aos de sempre, aos de ontem e de hoje que serão os mesmos de amanhã. (RF)
            PS – No próximo post traremos considerações sobre a obra CAZUZA, livro que conquistou jovens e adultos em todo o Brasil por ocasião do seu lançamento.

            Manuel Viriato Correia Baima do Lago Filho, nasceu em Pirapemas, Maranhão, na data de 23 de janeiro de 1884 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 10 de abril de 1967. Advogado, político, escritor e jornalista brasileiro, um dos mais lidos de seu tempo graças às crônicas históricas e obras de literatura infantil e que chegou ao grande público com diversos volumes de crônicas históricas.
            Após estudos em São Luís e Recife, radicou-se no Rio de Janeiro, onde advogou e atuou como jornalista. Trabalhou na Gazeta de Notícias, Correio da Manhã e Jornal do Brasil, foi crítico teatral de A Manhã e professor de história do teatro. Entrou para a política e elegeu-se deputado estadual (1911) e depois deputado federal pelo Maranhão (1927).
                 Afastou-se da prática política depois de ter sido preso (1930) pela revolução getulista e partiu para a literatura, onde escreveu romances, peças teatrais, livros para crianças e crônicas históricas. Iniciou-se escrevendo temas históricos (1921), com a publicação de dois livros, TERRA DE SANTA CRUZ e HISTÓRIAS DE NOSSA HISTÓRIA, e uma longa série de suas crônicas históricas. Foi membro da Academia Brasileira de Letras e morreu no Rio de Janeiro. 
Ainda são lembradas em sua produção literária BRASIL DOS MEUS AVÓS (1927), ALCOVAS DA HISTÓRIA (1934) e O PAÍS DO PAU DE TINTA (1939). Para o público infantil escreveu, entre outros, HISTÓRIA DO BRASIL PARA CRIANÇAS (1934), CAZUZA (1938) e HISTÓRIA DA LIBERDADE NO BRASIL (1962). Como romancista escreveu BALAIADA (1927) e as peças teatrais como A MARQUESA DE SANTOS (1938) e O GRANDE AMOR DE GONÇALVES DIAS (1959). Em suas obras de literatura infantil, incluía por norma alguma lição sobre o passado. 

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