A nossa coluna QUARTA É DIA DE RF (acesse o blog www.literaturalimite.com.br) continua pelos caminhos do pensamento humano, trazendo hoje reflexões
necessárias sobre o Brasil atual.
NÓS E ELES
Eles são os
certos, os sábios, os bons, os generosos, pois são de esquerda e socialistas,
são de esquerda e são petistas, psolistas, pecebistas, pedetistas, pmdebistas,
psdbistas. Só eles são solidários e capazes de ações sociais em defesa dos
pobres e oprimidos, dos pobres e excluídos. Eles têm cara e nome: FHC, Lula, Temer,
Aécio, Dirceu, Requião, é uma porrada de nomes, Doria, Alckmin, Serra, é toda
essa gente que nos governa depois que os militares entregaram o poder e eles
fizeram uma nova Constituição, a de 1988, que os mantém encastelados no trono do
poder até aqui. Brigam entre si, mas é tudo de faz de conta. Estão sempre
juntos, como estiveram roubando a Petrobrás e todas as estatais, inclusive os
Bancos: do Brasil, Caixa Econômica, BNDES. Brigam entre si, mas é briga pra
inglês ver. Estão sempre juntos como estão agora querendo escapar das garras da
lei, fustigando a Lava Jato, contando com o beneplácito de um Supremo trôpego,
trêfego, farinha do mesmo saco.
Nós? Somos uns
trouxas, nazistas, fascistas, retrógrados, egoístas, uns miseráveis que não
rezamos pela cartilha deles, porque agora nos levantamos e ousamos
enfrentá-los. Certamente seremos vencidos pelo voto de cabresto e por urnas
cujos votos não se pode conferir.
Mesmo assim, eles
agora têm um pedra no sapato. Que somos nós e a nossa ação, que somos nós e a
nossa voz.
DE FILÓSOFOS E SÁBIOS
A filosofia é a
inteligência conduzindo o pensamento até o extremo dos seus limites para
investigar a vida com todas as suas perguntas e respostas. A existência de
filósofos pressupõe um tempo suficientemente largo de estudo e cultura. Anos, ou mesmo décadas, dedicados a uma ideia
mater que propicia o surgimento de inúmeras outras ideias que, ao fim e ao
cabo, nos conduzirão àquela ideia inicial, operando-se, assim, o milagre do
eterno retorno.
E a filosofia, ao
ser expressa em seminários, aulas, livros, debates, ou mesmo numa conversação,
deve ser sempre clara como água cristalina, inteligível, de fácil compreensão
para que possa ser entendida, absorvida em toda a sua essência. Assim fizeram
os grandes mestres da filosofia, de Aristóteles a Nietzsche, de Sócrates a
Schopenhauer, sem esquecermos Platão e alguns outros.
Muitas perguntas
e questões que a filosofia propôs a tecnologia dos nossos dias respondeu,
esclareceu, ajudou a dirimir dúvidas a respeito de noções inquietantes, da vida
e da morte, dos nossos desejos e emoções e a existência nunca nos pareceu tão
rica e tão plena quanto agora.
Mas não se pode
aplicar este entusiasmo quanto ao que pregam os, vá lá, filósofos da Escola de Frankfurt, Lacan,
Foucault e outros menos votados. A árvore se conhece pelo seu fruto. É o fruto
que vai determinar a excelência da árvore.
E um dos frutos
dessa árvore frankfurtiana é o caso da endeusada filósofa Judith Butler,
criadora ou defensora da ideologia de gênero, e que com o seu canto de sereia
embala e embasbaca toda essa geração de jovens imbecis, no mundo todo, os multiculturalistas, e cujo fim da sua fala
acena com a possibilidade de virmos a ter, num futuro bem próximo, crianças a
partir de dez anos tendo uma vida sexual ativa, incluindo, aí, o incesto, filho
com mãe, filha com pai, é isso que ela não fala abertamente em suas palestras
públicas, mas escreve em seus livros-tese, e certamente diz em círculos
fechados.
De filósofos e de
loucos todos nós temos um pouco. De sábios? Bem poucos.
Ações do MST (o exército petista) |
2018 É O ABISMO DE NOVO
Ora, para quem já
teve candidatos a presidente da estirpe de um Ruy Barbosa chagarmos a 2018
tendo que escolher entre Huck e Manoela D´Ávila é a prova cabal de que nunca
regredimos tanto.
Portanto, a
esquerda petista e suas ramificações calhordas erram redondamente quando
apontam o surgimento de um pensamento de direita mais articulado como algo
retrógrado. Não pode ser retrógrado porque é algo novo. E é da essência da
democracia a existência de várias correntes de pensamentos conflitantes.
Retrógrado é o pensamento dessa esquerda que chama de fascista ou nazista quem
não comunga de suas ideias, não lhes segue os passos tortuosos rumo a esta sua
vanguarda do atraso.
Retrógrado é
querer impor, na marra, sua concepção de mundo. Vejam o caso do desarmamento.
Fizeram um plebiscito sobre o tema e o povo em sua grande maioria votou sim,
pelo direito do cidadão armar-se, para defender-se e defender sua propriedade,
sua família, defender-se dos bandidos e do próprio Estado. A esquerda, então no
poder, respeitou essa democracia que eles tanto apregoam? Que nada! Sacaram o
tal estatuto do desarmamento, nos empurraram goela abaixo e nos deixou de mãos
abanando, à mercê dos criminosos, já que esse mesmo Estado é incapaz de nos
proteger e nos dar segurança.
É isso que está
em jogo nas eleições de 2018. Frearmos de vez os passos dessa esquerda que se
julga a única capaz de ações sociais, como se ela fosse o Bem e quem fosse contra
ela representasse o Mal. Isso é que é retrógrado. Isto é que é nazifascismo.
Por isso, sempre que se apresente a oportunidade de se iniciar algum debate,
antes que eles abram a boca, gritemos primeiro ”Nazistas!, Comunistas!,
Fascistas!”. Pois é isto que eles vão falar quando não tiverem argumentos para
se contraporem ao Capitalismo.
Até porque eles não
fazem outra coisa que não seja servirem-se do capitalismo que dizem detestar.
Todos têm sua conta bancária, seu automóvel, seu celular, tudo isso que produz
o capitalismo. É como se esses socialistas de araque vivessem vinte e quatro
horas por dia cuspindo no prato que comem.
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