10 de nov. de 2017

ME TIREM OS TUBOS

A nossa coluna QUARTA É DIA DE RF (acesse o blog www.literaturalimite.com.br) continua pelos caminhos do pensamento humano, trazendo hoje reflexões necessárias sobre o Brasil atual.
NÓS E ELES

            Eles são os certos, os sábios, os bons, os generosos, pois são de esquerda e socialistas, são de esquerda e são petistas, psolistas, pecebistas, pedetistas, pmdebistas, psdbistas. Só eles são solidários e capazes de ações sociais em defesa dos pobres e oprimidos, dos pobres e excluídos. Eles têm cara e nome: FHC, Lula, Temer, Aécio, Dirceu, Requião, é uma porrada de nomes, Doria, Alckmin, Serra, é toda essa gente que nos governa depois que os militares entregaram o poder e eles fizeram uma nova Constituição, a de 1988, que os mantém encastelados no trono do poder até aqui. Brigam entre si, mas é tudo de faz de conta. Estão sempre juntos, como estiveram roubando a Petrobrás e todas as estatais, inclusive os Bancos: do Brasil, Caixa Econômica, BNDES. Brigam entre si, mas é briga pra inglês ver. Estão sempre juntos como estão agora querendo escapar das garras da lei, fustigando a Lava Jato, contando com o beneplácito de um Supremo trôpego, trêfego, farinha do mesmo saco.
            Nós? Somos uns trouxas, nazistas, fascistas, retrógrados, egoístas, uns miseráveis que não rezamos pela cartilha deles, porque agora nos levantamos e ousamos enfrentá-los. Certamente seremos vencidos pelo voto de cabresto e por urnas cujos votos não se pode conferir.
            Mesmo assim, eles agora têm um pedra no sapato. Que somos nós e a nossa ação, que somos nós e a nossa voz.

DE FILÓSOFOS E SÁBIOS

            A filosofia é a inteligência conduzindo o pensamento até o extremo dos seus limites para investigar a vida com todas as suas perguntas e respostas. A existência de filósofos pressupõe um tempo suficientemente largo de estudo e cultura.  Anos, ou mesmo décadas, dedicados a uma ideia mater que propicia o surgimento de inúmeras outras ideias que, ao fim e ao cabo, nos conduzirão àquela ideia inicial, operando-se, assim, o milagre do eterno retorno.
            E a filosofia, ao ser expressa em seminários, aulas, livros, debates, ou mesmo numa conversação, deve ser sempre clara como água cristalina, inteligível, de fácil compreensão para que possa ser entendida, absorvida em toda a sua essência. Assim fizeram os grandes mestres da filosofia, de Aristóteles a Nietzsche, de Sócrates a Schopenhauer, sem esquecermos Platão e alguns outros.
            Muitas perguntas e questões que a filosofia propôs a tecnologia dos nossos dias respondeu, esclareceu, ajudou a dirimir dúvidas a respeito de noções inquietantes, da vida e da morte, dos nossos desejos e emoções e a existência nunca nos pareceu tão rica e tão plena quanto agora.
            Mas não se pode aplicar este entusiasmo quanto ao que pregam os, vá lá, filósofos da Escola de Frankfurt, Lacan, Foucault e outros menos votados. A árvore se conhece pelo seu fruto. É o fruto que vai determinar a excelência da árvore.
            E um dos frutos dessa árvore frankfurtiana é o caso da endeusada filósofa Judith Butler, criadora ou defensora da ideologia de gênero, e que com o seu canto de sereia embala e embasbaca toda essa geração de jovens imbecis, no mundo todo,  os multiculturalistas, e cujo fim da sua fala acena com a possibilidade de virmos a ter, num futuro bem próximo, crianças a partir de dez anos tendo uma vida sexual ativa, incluindo, aí, o incesto, filho com mãe, filha com pai, é isso que ela não fala abertamente em suas palestras públicas, mas escreve em seus livros-tese, e certamente diz em círculos fechados.
            De filósofos e de loucos todos nós temos um pouco. De sábios? Bem poucos.

Ações do MST (o exército petista)
2018 É O ABISMO DE NOVO

            Ora, para quem já teve candidatos a presidente da estirpe de um Ruy Barbosa chagarmos a 2018 tendo que escolher entre Huck e Manoela D´Ávila é a prova cabal de que nunca regredimos tanto.
            Portanto, a esquerda petista e suas ramificações calhordas erram redondamente quando apontam o surgimento de um pensamento de direita mais articulado como algo retrógrado. Não pode ser retrógrado porque é algo novo. E é da essência da democracia a existência de várias correntes de pensamentos conflitantes. Retrógrado é o pensamento dessa esquerda que chama de fascista ou nazista quem não comunga de suas ideias, não lhes segue os passos tortuosos rumo a esta sua vanguarda do atraso.
            Retrógrado é querer impor, na marra, sua concepção de mundo. Vejam o caso do desarmamento. Fizeram um plebiscito sobre o tema e o povo em sua grande maioria votou sim, pelo direito do cidadão armar-se, para defender-se e defender sua propriedade, sua família, defender-se dos bandidos e do próprio Estado. A esquerda, então no poder, respeitou essa democracia que eles tanto apregoam? Que nada! Sacaram o tal estatuto do desarmamento, nos empurraram goela abaixo e nos deixou de mãos abanando, à mercê dos criminosos, já que esse mesmo Estado é incapaz de nos proteger e nos dar segurança.
            É isso que está em jogo nas eleições de 2018. Frearmos de vez os passos dessa esquerda que se julga a única capaz de ações sociais, como se ela fosse o Bem e quem fosse contra ela representasse o Mal. Isso é que é retrógrado. Isto é que é nazifascismo. Por isso, sempre que se apresente a oportunidade de se iniciar algum debate, antes que eles abram a boca, gritemos primeiro ”Nazistas!, Comunistas!, Fascistas!”. Pois é isto que eles vão falar quando não tiverem argumentos para se contraporem ao Capitalismo.

            Até porque eles não fazem outra coisa que não seja servirem-se do capitalismo que dizem detestar. Todos têm sua conta bancária, seu automóvel, seu celular, tudo isso que produz o capitalismo. É como se esses socialistas de araque vivessem vinte e quatro horas por dia cuspindo no prato que comem.

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