Este é um FOLHETIM DA SEMANA do nosso
blog LITERATURA LIMITE (acesse-o no link
www.literaturalimite.blogspot.com.br) todo especial, dedicado de modo especial à ACADEMIA
MARANHENSE DE LETRAS, na pessoa do seu presidente, escritor e amigo Benedito
Buzar, autor de sérios e saborosos livros da nossa história e folclore
políticos.
Lembramos que para muitos, há algum
tempo atrás, as Academias eram vistas como casa dos velhinhos que tomam o chá
das cinco com bolinhos e broas de milho.
O grande salto tecnológico alcançado
nos últimos anos tornou essa espécie de chiste acadêmico, aí sim, coisa
obsoleta. Porque as novíssimas ferramentas digitais tornaram tudo a-e-temporal.
Passado, presente e futuro chegam às vezes a desaparecer como conceitos de tempo.
Estão (passado, presente e futuro) tudo ao mesmo tempo aqui e agora e de
repente não mais. Tudo vira nuvem ou vai pra nuvem.
Pois a Academia Maranhense dá este salto
no escuro, ou no futuro. Está no ar desde o início da semana o mais novo
produto cultural da tão falada Athenas Brasileira: na web a Rádio da Academia
Maranhense de Letras, pronta para divulgar junto aos seus ouvintes e leitores
toda a grande produção cultural maranhense, principalmente a literária, na
figura de seus grandes fundadores como Souzândrade, Gonçalves Dias, Odorico
Mendes, João Lisboa, Maria Firmina dos Reis, os Azevedos, que são muitos:
Aluízio, Arthur, Américo, Bruno. Raiz, tronco galhos, folhas e frutos. Não
esquecer Nauro, os Tribuzzi, José Chagas, sei. E os Moraes e/ou Morais. O velho e
o Paulo e o Professor autor do Clamor da Hora Presente. Fernando Braga, Lauro
Leite, os Antroponautas, e os mais novos Párias, Carrancas isso e mais aquilo.
Então é isso: acesse o link www.radioacademiamaranhensedeletras.com
WEB
RÁDIO DA ACADENIA MARANHENSE DE LETRAS?
Melhor voltar aos anos 70.
Com 22 anos de idade, achei a glória,
após três anos em São Luís, tendo vindo de uma família pobre do interior, estar
ali naquela noite, no vetusto salão da Academia Maranhense de Letras, para lançar
meu primeiro livro de poesias, o Chegada
Temporal.
Eu trabalhava na Secretaria de Educação
e Cultura. Dr. Domingos Vieira Filho era o Diretor do Departamento de Cultura e
financiara a edição do livro, impresso na Editora Mensageiro da Fé, Salvador,
Bahia.
Lembro das presenças ilustres do
professor Luís Rego, de saudosa memória, presidente da AML, do deputado Luís
Rocha, mais tarde Governador do Estado, o senhor Antônio Neves, proprietário da
Livraria ABC, na Rua Grande, grande leitor e uma espécie de livreiro e patrono
dos escritores, pelo amor que ele
dedicava à cultura maranhense, abrindo os salões de sua Livraria para inúmeras
tardes e noites de autógrafos.
Tem uma inesquecível: no lançamento do
livro do escritor José Sarney quis adentrar o recinto um desses moradores de
rua, cujos neurônios já foram devorados pela cachaça, a fome, e a miséria
existencial, cujos trajes consistiam somente num cinto velho de couro, atado ao
qual pendia uma faquinha dessas de descascar laranja.
Poucos anos depois, eu fazia parte do
Movimento Antroponáutica com os poetas Chagas Val, Viriato Gaspar, Valdelino
Cécio e Luís Augusto Cassas, e aí passei para o lado contrário à Academia
Maranhense de Letras. Nós éramos críticos da Academia e dos acadêmicos,
detestávamos trovadores e o Carlos Cunha
(vejam só), mas também se era contra o governo e os governos, as pessoas com
autoridade e as outras porque achávamos incultas.
Pra nós só existiam mesmo os nossos
umbigos e a nossa palavra. Tudo mais era velho, carcomido, era tudo que não
presta mais e que se deve jogar fora.
Depois caí em mim e de novo estou eu
lançando livros na Academia, ao tempo que o meu amigo Jomar Moraes era seu
presidente, já nos anos 80.
E agora em 2019, após tantos anos, com
a presidência do meu amigo e grande escritor e historiador Benedito Buzar,
autor do clássico O Vitorinismo e do
saboroso Politiqueiros, Politicalha,
Politiquice, Politicagem, Política do Maranhão, a Academia Maranhense de
Letras dá um salto no tempo, sacode as plumas dos fardões e coloca sua marca
digital na cultura maranhense.
É essa a Academia Maranhense de Letras
do Passado, do Presente e do Futuro que pelas mãos do seu presidente Buzar e
dos acadêmicos Ewerton Neto, Felix Alberto, Sebastião Duarte, Joaquim Haickel,
Alex Brasil e José Neres em parceria com o jornalista e escritor Natan Castro e
o multimídia Robson Jr., cria seu próprio meio de comunicação virtual a
Sentido horário: Sebastião Moreira Duarte, Benedito Buzar, Natan Castro, Félix Alberto e José Ewerton Neto |
É isto que a Rádio
da Academia Maranhense de Letras vai contar pra vocês e trazer pra vocês,
homens e livros, imortalidades não apagadas pelos tufões ou tempestades do
tempo, continuam vivos e é a memória de um Maranhão que amamos, o Maranhão dos
nossos indígenas, africanos, franceses, portugueses e nós mesmos, a soma de
tudo, a criação de uma raça, de um povo e de uma cultura que nos enche de
tanto amor e orgulho.
Neste link, http://WWW.RADIOACADEMIAMARANHENSEDELETRAS.COM embalados pela suavidade e encantamento de trilhas
musicais de primeira grandeza vocês viajarão com nossos poetas e escritores,
conhecendo lugares e lendas, mitos e profecias de que um outro Maranhão
recomeça mais um ciclo com uma nova voz virtual e nova roupagem digital.
Parabéns AML imortais
ResponderExcluirExcelente notícia, evoluir!
ResponderExcluirParabéns à AML, pela “Rádio da Academia Maranhense de Letras” é mais um espaço à divulgação da produção literária dos seu Acadêmicos.
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